Durante toda a quinta-feira colorados acorreram ao hotel onde estava hospedada a delegação do Inter, à beira do mar de Florianópolis, preparando-se para enfrentar o Avaí. Muitos deles ambicionando reencontrar o ídolo Fernandão, capitão nas conquistas da América e do Mundo em 2006.
Mas Fernandão em nenhum momento cruzou o saguão, ou qualquer área pública, para atender aos fãs. Permaneceu recolhido em seu quarto, ou em reuniões com diretoria e comissão técnica planejando seus primeiros passos como diretor-técnico.
Não há, entretanto, soberba nesta postura. Pelo contrário. Fernandão tenta dissociar a imagem de dirigente daquela imagem de ídolo, de 'Capitão Planeta', como é chamado pelos torcedores.
- Em primeiro plano precisam estar os jogadores - resumiu, enquanto conversava com o amigo Túlio, volante do Figueirense, que foi visitá-lo no hotel.
Fernandão não quer atrapalhar. Desvincular o ídolo do diretor-técnico é uma maneira de concentrar o foco na nova função, e também passar aos torcedores esta mensagem: apesar dos títulos como jogador, ele agora é um dirigente importante dentro da hierarquia do clube, e precisa se comportar como tal.
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