segunda-feira, 25 de julho de 2011

Batman Arkham City Primeiras Impressões




















Na E3 2011 assisti a uma longa apresentação sobre Batman: Arkham City, a continuação de Batman: Arkham Asylum mas, infelizmente, não consegui jogar o game do Batman por lá. Agora, na Comic-Con 2011, porém, pude ficar 45 minutos inteiros experimentando o novo jogo da Rocksteady Games.

O período, ainda que curto, rendeu-me 50% de progresso na demo. Não apenas pude andar pelos quarteirões da nova superprisão, usando todas as novidades em termos de jogabilidade (cabos horizontais, ganchos, capa como planador, escalada e uma combinação de tudo isso), como também foi possível fazer uma missão principal da trama e duas paralelas.

Na primeira entrei na corte de justiça de Gotham para salvar a Mulher-Gato, mantida prisioneira pelo Duas-Caras e seus capangas. Como tudo no game, era possível entrar no edifício de várias maneiras - as mais óbvias: a furtiva e a pela porta da frente, passando por dezenas de inimigos. Escolhi o jeito mais fácil, por uma porta escondida na varanda do segundo andar, para lidar com os vilões depois. Lá dentro foi possível começar a experimentar os diversos novos brinquedos do Cavaleiro das Trevas. Com a bat-garra arranquei das mãos de um guarda sua arma, jogando-o um andar abaixo. Depois foi só uma questão de encarar os 12 sujeitos que protegiam o Duas-Caras.

O combate foi aprimorado em relação ao jogo anterior, mas continua parecido, com combos e defesas que dependem do ritmo do jogador e a percepção do ambiente para serem bem-sucedidos. É possível também usar o cenário a seu favor, batendo a cabeça dos oponentes na parede, por exemplo. Os ganchos, cordas e batrangues do herói também podem ser usados durante a briga.

Com o Duas-Caras vencido e a Mulher-Gato solta, dois disparos irrompem de uma janela acima. Há um sniper à solta que precisa ser encontrado. Entra em cena então outro elemento que ganhou muito mais destaque no jogo: o da investigação forense. No melhor estilo C.S.I., Batman precisa determinar a trajetória dos tiros, localizando sua fonte.

A tecnologia do Homem-Morcego agora envolve mais aparelhos, que podem rastrear transmissões (você escolhe quais ouvir e quando) na cidade murada. Essas transmissões podem conter pistas sobre novas missões, tramas paralelas ou apenas mais detalhes sobre o universo do personagem e o jogo. A cada encontro com personagens (desde os mais conhecidos aos mais obscuros), mais informações são destravadas, enriquecendo a experiência. Ao final da missão do Duas-Caras, por exemplo, é possível encontrar o Homem-Calendário preso no porão. A cada visita ao meliante, dependendo da data (vários feriados estão marcados na parede) ele tem uma informação diferente. O game verifica o calendário do videogame para destravar tais novidades, que o demonstrador não quis me contar quais são.

O último elemento do jogo que pude apreciar foram os desafios do Charada. Uma das grandes diversões do game original, eles estão de volta muito mais difíceis e elaborados. A cada interrogação localizada interage-se rapidamente com o vilão, que dá pistas sobre novos enigmas, que eventualmente levam às salas de desafio. Esses ambientes, dignos do seriado setentista do herói, têm serras circulares, chão que dá choque, fogo... o pacote completo da vilania. No que pude jogar, em que o objetivo era salvar um inocente, era necessária uma combinação de análise do ambiente, investigação e muita habilidade com todas as ferramentas do Batman para prosseguir.

Com um mapa pelo menos cinco vezes maior do que o anterior e 100% aberto desde o primeiro minuto de jogo, é fácil perder-se em Arkham City. Mas a Rocksteady implementou um sistema de navegação inteligente e totalmente inserido dentro da ambientação do game. O Batman pode abrir seu mapa e apontar o Batsinal sobre a área que deseja atingir. No caminho até o local, porém, o herói pode parar para impedir um assalto em andamento, realizar uma missão paralela ou mesmo trocar de lugar com a Mulher-Gato, personagem jogável que tem suas próprias missões (ainda que bem mais curtas).

Quarenta e cinco minutos foram apenas um arranhão na superfície do que Batman: Arkham City oferece, portanto. Para os fãs de games e do Cavaleiro das Trevas, outubro - quando o título será lançado para PCs, PlayStation 3 e Xbox 360 -0 não poderia estar mais distante...

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