Eles não foram exatamente pioneiros. Vieram ao Brasil a reboque do sucesso de Mascherano e Tévez no Corinthians. Mas são o carro-chefe da nova onda de argentinos no Brasil. Guiñazu, no Inter desde 2007, e D’Alessandro, destaque colorado desde 2008, comemoram o sucesso dos “hermanos” em território verde-amarelo. No ano passado, Conca, do Fluminense, foi eleito o craque do Brasileirão. Na largada da nova edição da disputa, a esperança argentina é de repeteco.
É o caso de Guiñazu. Adaptado ao Brasil, o volante torce para que o desempenho dos gringos no país seja destaque ainda mais exponencial em 2011.
- Tomara. É bom sinal. Acho que já se abriu muito mais o futebol brasileiro para jogadores argentinos. Estava lendo uma matéria num jornal argentino. Acho que já somos 14. Tomara que sejam mais, que façam sucesso. Não tenho dúvida de que cada um que vier, fará sucesso. Isso abre as portas para nosso futebol, para jogadores que têm qualidade na Argentina e podem demonstrar isso em um futebol tão lindo quanto o brasileiro – disse o Cholo.
D’Alessandro, na semana passada, fez raciocínio parecido. E disse que o Brasileirão é atrativo para os argentinos.
- Todo mundo quer jogar aqui. Tem muitos argentinos querendo jogar aqui. Tomara que continuem chegando. Para nós, seria muito importante – afirmou o camisa 10.
O Inter é um exemplo da invasão argentina no Brasil. No ano passado, disputou o Mundial com três “hermanos”. No fim da temporada, o goleiro Abbondanzieri se aposentou, e aí o clube buscou outros dois atletas do país vizinho: o volante Bolatti e o atacante Cavenaghi. Agora, são quatro.
- É mais gente para o churrasco – brincou D’Alessandro.
- Cada um tem sua característica, sua qualidade, sua cabeça. É cada um por seu lado. Eu tenho minha característica, o Cabeça (D’Alessandro) tem outra, o Mario (Bolatti) tem outra, o Fernando (Cavenaghi) tem outra. Cada um tenta fazer seu melhor, deixar sua marca – completou Guiñazu.
Os argentinos só lamentam a barreira de apenas três estrangeiros por partida em cada equipe. No Inter, um terá que sobrar.
- Tem muita gente brigando contra isso. Seria importante que mais jogadores de fora, mesmo da Europa, pudessem vir para cá – comentou D’Alessandro.
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