Vários documentos sobre as ações da Área 51 durante a Guerra Fria foram abertos, e a National Geographic descobriu que os militares americanos usavam um método de baixíssima tecnologia para enganar os russos. O truque envolvia papelão, o calor ocasional e satélites infravermelho.
A Área 51 era o centro do projeto OXCART, um avião espião. Os russos também usavam a mesma tecnologia. Eles sobrevoavam a base com satélites espiões para saber o que os EUA andavam aprontando. Só que o exército americano acabou descobrindo a espionagem sobre sua base, permitindo que os militares fizessem os testes mais críticos na hora certa. Quando um satélite russo sobrevoava o local, a equipe movia o avião secreto para um galpão protegido.
No entanto, a parte mais interessante aconteceu quando os russos conseguiram um desenho do projeto OXCART por meio de satélites infravermelho. Quando um avião era estacionado no deserto quente da Área 51, sua sombra criava uma silhueta mais fria por causa da sombra, e o formato ficava visível por meio de infravermelho quando ele era removido do local. Assim, os americanos bolaram um plano bem criativo:
Para despistar os satélites infravermelho, a equipe da Área 51 começou a construir aviões falsos e cheios de curvas com papelão e outros materiais comuns para criar sombras incorretas para os soviéticos. (Os aviões verdadeiros, que não deveriam ser vistos, eram movidos antes da chegada dos satélites.) Em alguns casos, a equipe chegava a ligar aquecedores perto das naves imaginárias para passar a imagem de que o avião acabara de decolar.
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